Arte onírica na porta:
Artista plástico José
Damasceno
O livro José Damasceno: plano de observação traz na
capa a fotografia da obra “cinemagma”: uma instalação com fios coloridos de
estopa e uma porta branca sobre eles. Observe na imagem abaixo:
Fotografia: Fernando Robson, 2015.
Fiz o tratamento de imagem com capa do livro.
O livro José Damasceno: plano de observação tem
curadoria de Ligia Canongia e Carla
Branco, Rio de Janeiro: Imago Escritório de Arte, 2015.
Tivemos a oportunidade de ver essa obra, retratada
na capa do livro, na visita que fizemos ao Museu Santander Cultural, em Porto
Alegre: uma porta entreaberta repousa sobre um amontoado de estopa com fios
coloridos. De longe, pode parecer uma pintura abstrata que se derreteu e
acumulou no chão. De perto, uma espécie de encenação dramática sobre o caos. José
Damasceno tem se destacado desde os anos 1990 por uma produção de impacto
visual, criando objetos intrigantes e situações que geram perplexidade ao
observador.
Os alunos trabalharam a releitura de algumas obras
de José Damasceno em sala, reproduzindo pequenas maquetes e registrando os
trabalhos através da fotografia; na montagem usaram diferentes materiais como
E.V.A., fios de lã, livros velhos, giz de cera, caixa de papelão e madeira.
Abaixo o registro das obras trabalhadas:
Fotografia Fernando Robson, 2015.
A aluna Elizabeth reproduziu a obra com giz
cera com uma porta de papel sobre eles.
cera com uma porta de papel sobre eles.
Fotografia Fernando Robson, 2015.
O aluno Giovani reproduziu a obra com E.V.A.
preto e uma porta de papel sobre o E.V.A.
preto e uma porta de papel sobre o E.V.A.
Fotografia Fernando Robson, 2015.
A aluna Kerolin reproduziu a obra com E.V.A.
colorido e uma porta de papel sobre o E.V.A.
colorido e uma porta de papel sobre o E.V.A.
Fotografia Fernando Robson, 2015.
O aluno Pedro reproduziu a obra com lã, fitas
e linhas com uma porta de papel sobre eles.
e linhas com uma porta de papel sobre eles.
Fotografia Fernando Robson, 2015.
O aluno Wesley C. reproduziu a obra com folhas
de
livros velhos e uma porta de papel sobre elas.
Fotografia Fernando Robson, 2015.
O aluno Wesley reproduziu a obra com
blocos de madeira e uma porta de papel sobre eles.
blocos de madeira e uma porta de papel sobre eles.
No dia 17 de junho de 2015, na visita ao Museu do
Santander Cultural, os alunos aproveitaram para ver de perto a instalação da
arte, apreciando e identificando as diferentes obras trabalhadas em sala de
aula a partir das fotografias do livro José Damasceno: plano de observação. Os
alunos olharam, tocaram e pensaram em diferentes significados, lembrando que
assim funciona a arte.
Durante o projeto, que foi trabalhado primeiramente
a partir da fotografia da “capa do livro” da obra “cinemagma”, os alunos
demonstraram interesse em participar, discutir e experimentar as atividades de
construção das maquetes. Em suas discussões expressaram diferentes significados
para as obras estudadas, como: “lixo”, “terremoto”, “objetos queimados” e os
“fios que brincavam com o gato”, entre outras releituras
- é a liberdade de expressão da arte e identidade para produção artística
através de uma experiência de releitura.
Referencia:
DAMASCENO, José. 1968 – José Damasceno: plano de
observação, curadoria Ligia Canongia, Santander Cultural, 2015.
Um sonho dos relógios derretidos
As turmas 811 e 812 fizeram um
trabalho de pintura surrealista, a partir da obra A persistência da memória do
artista Salvador Dali. Freud, o famoso pai da psicanálise, influenciou algumas
das pinturas de Dalí: para Freud, sonho era a realização disfarçada de desejos
reprimidos.
Esse quadro mostra relógios
derretidos num cenário que se parece com o deserto. Cada parte dessa pintura
possui uma referência à vida de Dali, que penetrou nos medos e traumas que
estavam guardados em suas memórias como um sonho, traduzindo em suas telas
muitos desejos reprimidos.
Salvador Dali - 1904/1989
A persistência da Memória
Fernando Robson, 2015.
Turma 811 - trabalho de pintura surrealista.
Fernando Robson, 2015.
Obra
de Hélio Oiticica: Metaesquema
Nas
artes plásticas, o concretismo surge como uma evolução do Abstracionismo; depois
da 1ª Bienal (1951), os concretistas brasileiros estavam concentrados em dois
grupos: o Grupo do Rio de Janeiro (menos rígido quanto às formas geométricas) e
o Grupo de São Paulo (mais rígido quanto aos princípios matemáticos da arte
concreta e às possibilidades do movimento como efeito ótico de linhas e cores).
A
Pintura de Helio Oiticica, Metaesquema (guache sobre papel - 1958), faz parte
do Grupo do Rio de Janeiro.
Os
alunos da turma 711 fizeram um trabalho de pintura abstrata com, a partir do
estudo sobre a obra “Metaesquema” do artista plástico Hélio Oiticica - artista que
trabalhou com a pintura, esculturas tridimensionais, desenho, colagem de papel,
gravura, filme cosmo, fotografia entre outros.
Meta
(transcendência da visualização) e esquema (estrutura).
Metaesquema – 1958, Hélio Oiticica
Guache sobre papel-cartão, coleção particular.
Fotografia Fernando Robson, 2015.
Releitura da obra Metaesquema de Helio Oiticica
Pintura vintage com stencil
Os alunos das turmas 811 e 812 fizeram trabalho de
pintura vintage, a partir do estudo da obra dos artista Loui Jover – Natural da
Austrália, Jover expressa sua arte por meio de tinta preta e, raras
são às vezes que seu trabalho recebe uma intervenção de cor. Silhuetas
românticas em preto no branco são sua marca registrada. Personagens imaginários e misteriosos
encantam em superfícies de jornais e revistas antigas.
Loui Jover
construiu sozinho a ideia do trabalho em papel reciclado (livros velhos e jornais), desenvolvendo mais
a técnica de pintura de colagem. Ele adorava a tinta nanquim e desenhava
modelos vivos. A pintura vintage significa algo clássico, antigo que pode ser
criado em papel colagem e também pintura stencil.
Loui Jover, 2015.
WEHEARTIT. 2015.
Fernando Robson, 2015.
Turma 812 - trabalho de pintura
vintage
Fernando Robson, 2015.
Turma 811 - trabalho de pintura vintage.
Maquete
do Arco do Triunfo
A turma
611 estudou sobre o Arco do Triunfo na História da Arte: o primeiro chamado Arco
de Tito surgiu em Roma; outros arcos como o de Constantino, Severo entre outros
mais antigos, também são citados na História da Arte. Os monumentos de arcos com
esculturas representam homenagem para os soldados que participavam ou venciam
grandes batalhas. O Arco do Triunfo em Paris, é de estilo neoclássico e
apresenta esculturas em relevo com nomes
dos homenageados e decorações de frontões, guirlanda, lótus entre outros.
Em
Porto Alegre temos um modelo de arco: O Monumento ao Expedicionário; localizado
no parque Redenção, foi projetado pelo artista Antonio Caringi, para homenagear
os soldados que participaram na segunda guerra mundial.
Monumento
ao expedicionário, redenção em Porto Alegre 2015.
O
Monumento ao Expedicionário foi usado como modelo para a construção da maquete
pelo grupo de alunos.
Fotografia
Fernando Robson, 2015.
Mostra
a exposição do trabalho os alunos.
A maquete construída com isopor, cola, silicone,
estilete, tesoura e papel impresso com foto do Arco do Triunfo em Paris. Na primeira
etapa os alunos recortaram o papel com o molde do Arco; depois recortaram o
isopor nas medidas do molde. Na segunda etapa usaram a cola silicone para fixar
o papel amassado no isopor.
Arte
de Colunas
O
dicionário na internet, traz o significado da palavra “coluna”:
É
um elemento arquitetônico destinado a receber as cargas
verticais de uma obra de arquitetura transmitindo-as à fundação.
A
referência da fonte no site é o “dicionário informal”. No dicionário o foco do
significado está na arquitetura; mas podemos buscar outras informações no
estudo da História da Arte, focando nos tipos de colunas da arquitetura antiga.
A
arquitetura mais antiga faz referencia às colunas do Egito, Mesopotâmia e
Grécia; no Egito, por exemplo, temos dois tipos de colunas: papiriforme aberto
e o fechado; na mesopotâmia também há colunas do tipo papiriforme fechado.
Abaixo observamos algumas ilustrações de colunas:
Arquitetura egípcia, slideshare, em disponível:
Acesso: 19/ 04/2012.
Ilustração da Jardins Suspensos da Babilonia com as colunas.
Fabiana Scoleso, Sala 19 blog, Jardins Suspensos da
Babilonia. Em disponível:
Acesso: 12/03/2012.
Também
há outros tipos de colunas da Grécia, conforme imagem.
Arte Ifes, Arte Grega, em disponível:
A
proposta de trabalho é usar o pôster com modelos das colunas Gregas e algumas
fotografias que mostram colunas de diferentes instituições em Porto Alegre:
Prefeitura Municipal, Santander Cultural, Museu de Arte Rio Grande do Sul,
Secretária da Fazenda e o Parque Redenção.
A
partir desses modelos, a turma 611 trabalhou em argila a construção de pequenas
colunas do Egito, Mesopotâmia e Grécia; construíram três tipos de colunas: coluna Papiriforme
aberto do Egito, coluna Papiriforme fechado da Mesopotâmia e coluna dórico no
da Grécia. O material utilizado foi
argila vermelha, tinta acrílica, pincel, jornal velho, pano velho, palito
churrasquinho.
Fotografia Fernando Robson, 2015.
Técnica: argila e a tinta acrílica.
Fotografia Fernando Robson, 2015.
As alunas fizeram o trabalho para expor das colunas.
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